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A Magia dos Minerais




Hoje em dia, os minerais são amplamente empregados na indústria moderna ao fim de gerar-se ligas e matérias primas para linhas de produção. Todavia, em um passado longínquo, os minerais eram tidos como pedras com propriedades mágicas, místicas-religiosas e medicinais. Este artigo irá fazer uma breve viagem à idade média e levantar alguns pontos interessantes desta curiosa visão sobre os minerais.

Os minerais estão amplamente ligados à lendas, principalmente pelo fato da beleza singular de vários atrair a cobiça e curiosidade das pessoas. As lendas envolvem magia, alquimia, astrologia, etc. O Santo Graal, o cálice da última ceia de Jesus, dizia-se ser reluzente pelo brilho de belas esmeraldas. Videntes utilizam as famosas bolas de quartzo para observarem o futuro em seu brilho interior. Alquimistas da idade média buscavam à todo custo o poder de transformar minerais comuns em ouro. Algumas histórias como as descritas anteriormente podem realmente serem mitos, mas outras são verdadeiras desde a idade média, como o hábito de se ingerir sal de Epsom, o sulfato de magnésio para aliviar a digestão.





Os alquimistas talvez sejam o maior símbolo da mística sobre os minerais. Eles eram os cientistas precursores dos atuais químicos. Os alquimistas acreditavam que os planetas influenciavam toda a matéria. Diziam assim que tudo era passível de um aprimoramento se fosse exposto ao método correto. Para provarem essa afirmativa, pssaram séculos tentando frustradamente transformar chumbo em ouro. Para encobrir estes fracassos os alquimistas utilizavam uma linguagem secreta, extremamente complexa para desviar desconhecedores da área. Com isto, levaram muitos séculos para que estes mágicos fossem desacreditados.

Os talismãs e amuletos também são famosos. Frequentes em lendas e mitologias desde que o homem obteve a razão. Sempre dotadas de poderes sobrenaturais para afastar o mal ou o infortúnio. Neste caso os egípcios eram bastantes resolvidos. Os escaravelhos eram um grande símbolo que era talhado em pedras preciosas e deixado nas tumbas para protegerem as almas dos finados. Os romanos também utilizavam diversos amuletos para diversos propósitos. Amor, guerra, colheita, religião e várias outras atividades. Abaixo segue uma ilustração contendo alguns deles.





Bem, os minerais sem dúvida acompanharam a humanidade por sua caminhada até os dias atuais. Hoje em dia são vistos através do sensoriamento remoto de satélites na órbita terrestre e são empregados na construção de quase tudo, inclusive dos próprios satélites... Mas é sem dúvida interessante olhar para o passado e ver como e para quê nossos ancestrais os viam.


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Nuvens Mammatus

Olá. Neste blog postei um pequeno artigo falando brevemente sobre nossa atmosfera. Lá eu falei sobre os principais tipos de nuvens existentes, cirros, cúmulos e estratos. É bem verdade que existem nuvens provenientes da junção destas, como cúmulos-nimbos, cirros-estratos, etc... Além disto, ainda existem outras pequenas classificaçõs como no caso de suas altitudes como por exemplo os altos-cirros.

O Tipo de nuvem em destaque neste artigo, as maravilhosas e tenebrosas nuvens mammatus, são nuvens que geralmente pertecem ao tipo cúmulos-nimbos e possuem a peculiaridade de apresentarem diversas formas ovais em suas bases(nuvens deste tipo geralmente apresentam base achatada). Estas formas arredondadas lembram mamas, daí o nome nuvens mammatus.

Estas nuvens são raras, e acontecem em poucos lugares da terra. Quando há uma mudança muito drástica na atmosfera elas se formam. Neste caso, drástico quer dizer por exemplo, uma grande tempestade com tornados e ventos rápidos e frios se tornar um belo por do sol. O contrário também é válido. De posse destes dados, é possível saber quando o tempo irá mudar, apenas observando a formação destas nuvens. Outro ponto citado é que estes eventos ocorrem eventualmente nos Estados Unidos, naqueles grandes corredores de ar que formam furacões e tudo mais.

Bem, abaixo seguem algumas imagens da mammatus que pesquisei na internet e que comprovam os meus adjetivos de maravilhosas e tenebrosas, não?

















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Rochas Extraterrestres

A terra é frequentemente bombardeada por meteoritos em toda a parte do globo. Os meteoritos são fragmentos resultantes de colisões de partes maiores chamados asteróides. Como os asteróides foram formados bem no início do universo, os seus fragmentos contêm informações importantes sobre a composição dos elementos de bilhões de anos atrás, fornecendo assim inúmeras explicações para fenômenos universais. Este breve artigo irá ilustrar alguns destes pontos.

A forma mais fácil dos cientistas de analisarem estes materiais espaciais é através da análise presencial, mas para isto é necessário que um meteorito chegue à cair na terra vindo do universo, e atraído pela gravidade terrestre. Um exemplo é a cratera meteórica de Winslow no Arizona, Estados Unidos, conforme ilustra a figura abaixo. Esta cratera possui cerca de 1200 metros de diâmetro por 180 metros de profundidade. A rocha vinda do espaço sideral encontra-se enterrada a 240 metros de profundidade.





É comum que meteoritos atinjam a atmosfera superior terrestre, porém é comum também que a maioria destes virem vapor por causa da nossa extensa camada de gás. Assim eles se limitam a queimar e o que chamamos de estrelas cadentes, nada mais é do que este fenômeno acontecendo. Mas não se preocupem, podem continuar a fazerem pedidos ao verem os meteoritos se desfazendo no céu noturno :D .

Os meteoritos incrivelmente são muito semelhantes às rochas terrestres. Eles apresentam os mesmos minerais existentes aqui na terra. A principal diferença é de que os objetos espaciais possuem uma quantidade de ligas de níquel e ferro bem maiores em proporção do que nas rochas terrestres. 90% dos meteoritos são rochosos, e contêm condros, pequenas saliências globulares concentrados na sua forma. Outro tipo de meteoritos são os metálicos, formados pos ligas de níquel ferroso. São geralmente maiores que os rochosos, pois são mais resistentes ao atrito com a atmosfera e conseguem chegar à superfície mais inteiros. Há por último os meteoritos metálicos-rochosos, formados pelos compostos dos dois tipos citados anteriormente.

É de conhecimento geral que no sistema solar existem pelo menos 2 cinturões de asteróides, que ficam arremassando rochas para todo o lado. Para nossa sorte, júpter é gigantesco assim como o seu campo magnético, atraindo grande parte dos corpos para sí, evitando que chegem nesta região do sistema solar. Outra forma de receber estas rochas é através dos nossos planetas vizinhos, marte e a terra trocam diariamente diversos minúsculos pedaços de rochas. Abaixo podemos ver algumas rochas extraterrestres.













Bem, espero que com este pequeno artigo tenho eu mostrado um pouco sobre este fenômeno, que apesar de parecer comum, não se preocupe, pois segundo os matemáticos a probabilidade de um destes cair sobre você é 1 em 1.000.000.000.



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Rochas x Minerais

É comum a confusão dos conceitos de rochas e minerais entre as pessoas no cotidiano. Neste breve artigo irei distinguir e ilustrar cada um.

É de conhecimento que os minerais possuem uma estrutura homogênea e constante, ou seja, possua as mesmas propriedades sempre. Como pode-se ver na figura abaixo, o diamante por exemplo possui sempre esta mesma estrutura de ligação atômica.





As rochas ao contrário, não possuem uma composição unitária e uniforme. Uma rocha é composta por diversos minerais, onde um em específico pode ser predominante na composição desta. Neste caso esse mineral é dito como o componente essencial da rocha. As rochas podem ter grandes dimensões ao contrário dos minerais que geralmente são agrupados.

As rochas definem principalmente o relevo da crosta terrestre. Dependendo da forma em que afloram ou são lapidadas naturalmente elas caracterizam a paisagem de uma região. As rochas mais claras geralmente são compostas por sílica e alumínio e as rochas mais escuras geralmente materiais ferrosos. Assim é possível determinar a composição de um terreno pela sua coloração. O Grand Canyon no estado do Arizona, Estados Unidos, é um enorme desfiladeiro com cerca de 350 quilômetros de comprimento por 6 a 21 quilômetros de largura, originado pela erosão das rochas e que suas variadas colorações dizem aos geólogos muitas informações.





As rochas e seus minerais dizem muito sobre a história da terra através de um ciclo contínuo que existe no planeta. Rochas muito antigas comparadas com outras mais recentes, podem trazer informações de como era o clima, relevo, etc, em eras longínquas. Nas camadas mais externas as rochas podem ser erodidas e transportadas por fatores naturais onde a pressão possa soterrá-las e as enviarem para o núcleo onde serão fundidas pelo calor do centro da terra. Ali se transformarão em magma e poderão voltar à aflorar na superfície pela atividade vulcânica, como é o caso por exemplo do basalto, oriundo das rochas vulcânicas solidificadas, ilustrado pela foto abaixo.





Bem, espero ter esclarecido um pouco sobre este pequeno equívoco que algumas pessoas cometem ao se referirem à uma mas que na verdade queriam abordar outra.


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Um Pouco da Nossa Atmosfera

A atmosfera terrestre é uma extensa camada que efetua e possibilita diversos fenômenos naturais essenciais à nossa existência.

*Uma das principais camadas desta região no nosso planeta é sua magnetosfera, a camada mais externa da atmosfera, que entra em contato diretamente com o cosmos. Situada entre 965 e 64600 kilômetros acima da superfície, é constituída de prótons e elétrons originadas do sol e que foram incorporadas nesta área pela gravidade terrestre. Essas partículas fazem com que fragmentos espaciais como por exemplo os cometas sejam dilacerados, ao se colidirem, evitando que milhares destes cheguem à superfície terrestre todos os dias. Quando estas partículas descem à camadas mais inferiores, chocam-se com as partículas do ar e emitem um brilho que é nada mais que as auroas boreais (pólo norte) e austrais (pólo sul) como ilustra a foto abaixo.





*Outra importante parte da atmosfera é a troposfera, que atua na formação de nuvens e clima da terra. É nesta camada que existem as formas de vida, exceto os tipos de vida aquáticas e subterrâneas. A altitume máxima desta zona pode chegar à 6 kilômetros. As nuvens são agregados de minúsculas partículas de água ou gelo suspensas no ar. Sem as nuvens, calcula-se que o clima terrestre seria em média 15°C mais elevado, o que comprometeria nossa existência ou no mínimo, expondo à niveis críticos nosso contato com os raios solares. Estas são classificadas de acordo com sua altitude, aspecto e composição.


*Cirros, que são geralmente brancas e suaves, existem nas grandes altitudes e formadas por pequenos cristais de gelo.



*Cúmulos, que possuem maior tamanho vertical e base achatada, geralmente precedem bom tempo.



*Estratos, nuvens baixas que geralmente se apresentam em várias camadas, uma acima da outra. É normal serem associadas às tempestades.




Podem haver a combinação destes tipos citados gerando mais tipos de nuvens. Bem, espero ter feito uma pequena abordagem desta camada, há diversas outras divisões desta igualmente interessantes.


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