Rochas Extraterrestres

A terra é frequentemente bombardeada por meteoritos em toda a parte do globo. Os meteoritos são fragmentos resultantes de colisões de partes maiores chamados asteróides. Como os asteróides foram formados bem no início do universo, os seus fragmentos contêm informações importantes sobre a composição dos elementos de bilhões de anos atrás, fornecendo assim inúmeras explicações para fenômenos universais. Este breve artigo irá ilustrar alguns destes pontos.

A forma mais fácil dos cientistas de analisarem estes materiais espaciais é através da análise presencial, mas para isto é necessário que um meteorito chegue à cair na terra vindo do universo, e atraído pela gravidade terrestre. Um exemplo é a cratera meteórica de Winslow no Arizona, Estados Unidos, conforme ilustra a figura abaixo. Esta cratera possui cerca de 1200 metros de diâmetro por 180 metros de profundidade. A rocha vinda do espaço sideral encontra-se enterrada a 240 metros de profundidade.





É comum que meteoritos atinjam a atmosfera superior terrestre, porém é comum também que a maioria destes virem vapor por causa da nossa extensa camada de gás. Assim eles se limitam a queimar e o que chamamos de estrelas cadentes, nada mais é do que este fenômeno acontecendo. Mas não se preocupem, podem continuar a fazerem pedidos ao verem os meteoritos se desfazendo no céu noturno :D .

Os meteoritos incrivelmente são muito semelhantes às rochas terrestres. Eles apresentam os mesmos minerais existentes aqui na terra. A principal diferença é de que os objetos espaciais possuem uma quantidade de ligas de níquel e ferro bem maiores em proporção do que nas rochas terrestres. 90% dos meteoritos são rochosos, e contêm condros, pequenas saliências globulares concentrados na sua forma. Outro tipo de meteoritos são os metálicos, formados pos ligas de níquel ferroso. São geralmente maiores que os rochosos, pois são mais resistentes ao atrito com a atmosfera e conseguem chegar à superfície mais inteiros. Há por último os meteoritos metálicos-rochosos, formados pelos compostos dos dois tipos citados anteriormente.

É de conhecimento geral que no sistema solar existem pelo menos 2 cinturões de asteróides, que ficam arremassando rochas para todo o lado. Para nossa sorte, júpter é gigantesco assim como o seu campo magnético, atraindo grande parte dos corpos para sí, evitando que chegem nesta região do sistema solar. Outra forma de receber estas rochas é através dos nossos planetas vizinhos, marte e a terra trocam diariamente diversos minúsculos pedaços de rochas. Abaixo podemos ver algumas rochas extraterrestres.













Bem, espero que com este pequeno artigo tenho eu mostrado um pouco sobre este fenômeno, que apesar de parecer comum, não se preocupe, pois segundo os matemáticos a probabilidade de um destes cair sobre você é 1 em 1.000.000.000.



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O que é um Fóssil?

Os fósseis são evidências de alguma matéria orgânica que persistiu durante milhões de anos e que hoje são as provas da existência de seres em um passado pré-histórico da terra. Essas evidências podem estar na forma de ossadas, pegadas e até mesmo excrementos.

Para a existência de um fóssil, tanto animal quanto vegetal, é necessário que este esteja protegido contra todos os climas terrestres, bactérias, cataclismas, enfim, um grande número de fatores que com certeza existiram de 65 milhões de anos atrás até os dias de hoje. É por isto que não se encontra fósseis ao ar livre. Eles geralmente estão em rochas e muitas vezes estão extremamente fragmentados, outras vezes existem apenas os vestígios da forma de sua ossada ou tecidos. Mas há raríssimos casos em que o tecido permaneceu preservado todos estes anos nas rochas, ou que a ossada está completa. Para que isto ocorra é necessário não haver terremotos na área, desnível das formações geológicas ou grandes atividades climáticas.

Por causa dos fatores citados acima, os paleontólogos, cientistas que procuram por fósseis, têm muitas dificuldades para encontrá-los, e quando encontram, conseguirem extrair sem danificar o achado, e mais ainda quando extraem terem um fóssil completo.

Os paleontólogos conseguem identificar diversas características dos animais fossilizados pela sua ossada, como o tipo de alimentação, estrutura física, a forma com que morreram, etc. Há outros fatores que nos dão dados sobre estes seres do passado, como excrementos fossilizados, onde cientistas os trituram e fazem testes químicos onde então conseguem determinar o que tais seres comiam. Outra forma de identidade preservada pelo tempo são as pegadas feitas sobre a areia ou lama pré-históricas que se transformaram em rocha desde milhões de anos atrás até a atualidade, como ilustradas na foto abaixo. Tais pegadas podem indicar o peso, a forma com que andavam e tamanho dos animais.





Mas então, como estes fósseis são criados?





Acima podemos visualizar uma foto de um fóssil de trilobite, um ser pré histórico que viveu no fim do período cambriano. Um animal por exemplo, pode morrer e cair ou até mesmo ser arrastado para um rio:



Depois, com o corpo jazendo no fundo, a carne se decompõe progressivamente:



Aos poucos, a lama vai soterrando o esqueleto no fundo do rio, onde a água irá penetrar nos ossos e aumentar a capacidade de conservação destes. Depois, passados milhões de anos, a lama estratificada vira rocha e o esqueleto transforma-se em um fóssil:



Há milhões de anos atrás o nível do mar era mais alto e agora a região que antes era aquática agora é uma montanha ou qualquer outra formação geológica no continente. Durante este período grande de tempo os ventos e as chuvas lavaram e erodiram a rocha, revelando assim o fóssil:




Bem, espero ter respondido o título deste pequeno artigo e também feito uma boa abordagem sobre este tema que muitas pessoas dizem ser interessante, onde que
para algumas(como eu) é um hobbie, e para os paleontólogos uma profissão e estilo de vida.


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Deserto Vivo

Quando estamos em um deserto ou ao menos imaginamos um, a lembrança que nós temos é de um lugar quente e totalmente inabitado, morto. Errado, nem sempre é assim. A vida como em diversas partes da terra, insiste em persistir, mesmo se todas as condições forem contrárias. Basta procurar com um pouco mais de destreza para encontrar pequenos animais estranhos e perigosos. Esta breve postagem irá apresentar alguns.

Durante o dia, um deserto(como o Saara) pode chegar à aproximadamente 60ºC, e de noite esta temperatura pode ir um pouco abaixo de 0ºC. Devido à falta de umidade e assim a pouca uniformidade de temperatura que o ambiente possa manter. Desta forma, com climas totalmente extremos, sem chuvas e sem plantas, principalmente animais pequenos, resistentes e ferozes podem sobreviver em tal universo.




O escorpião do deserto é um dos bichos mais resistentes, pode ficar sem beber água durante meses, e até um ano sem comer. Durante a maior parte dos dias ele esconde-se sob pedras e sai apenas se encontrar outro inseto para atacar e comer.




Ácaros vermelhos gigantes ficam enterrados a maior parte do ano, e quando chove no deserto, as plantas têm um breve desenvolvimento, possibilitando a areia de se encher de bichos. É quando estes ácaros de grande tamanho, comparados aos microscópicos, brotam do chão e comem quantos pequenos insetos puderem. Depois voltam a se enterrarem para esperarem a próxima chuva.




Formigas e cupins constróem grandes ninhos, considerados por muitos biólogos como grandes obras da natureza. Isto porque muitos tipos de cupins constróem os cupinzeiros na vertical e estreito nas pontas, de forma que quando o sol estiver mais escaldante ao meio dia, o próprio cupinzeiro cria uma sombra na base amenizando a temperatura. Algumas formigas por exemplo apenas se limitam a construir os ninhos embaixo da terra, onde a temperatura não é tão inconstante como na superfície. Fato curioso com as formigas é a última da fila. Durante o dia o formigueiro permanece aberto para elas entrarem e saírem. Quando anoitece, a última é a encubida de fechar a porta do formigueiro, e com isto ficar do lado de fora exposta à todos os predadores noturnos. De noite no deserto é quando a maioria dos insetos saem para caçar ou armarem uma armadilha para fisgarem presas.




O camelo é um dos símbolos do deserto. Pode armazenar grandes quantidades de água e excelente meio de transporte para nós humanos. Mas não somente pessoas pegam carona neste animal. Alguns tipos de moscas adultas depositam ovos na pele deles, até que as larvas saem dos ovos e se enterrem na pele do animal. Estas larvas viajam pelo corpo até chegarem no nariz onde vão se desenvolver e virar moscas. Nesta etapa o nariz do camelo será irritado e ele irá espirrar as moscas adultas prontas para voar.

Bem, existem várias outras infinidades de animais muito interessantes no deserto, como aranhas, centopéias, cobras, etc. Espero ter dado uma visão geral de que é infundada a frase "o deserto é morto".


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Rochas x Minerais

É comum a confusão dos conceitos de rochas e minerais entre as pessoas no cotidiano. Neste breve artigo irei distinguir e ilustrar cada um.

É de conhecimento que os minerais possuem uma estrutura homogênea e constante, ou seja, possua as mesmas propriedades sempre. Como pode-se ver na figura abaixo, o diamante por exemplo possui sempre esta mesma estrutura de ligação atômica.





As rochas ao contrário, não possuem uma composição unitária e uniforme. Uma rocha é composta por diversos minerais, onde um em específico pode ser predominante na composição desta. Neste caso esse mineral é dito como o componente essencial da rocha. As rochas podem ter grandes dimensões ao contrário dos minerais que geralmente são agrupados.

As rochas definem principalmente o relevo da crosta terrestre. Dependendo da forma em que afloram ou são lapidadas naturalmente elas caracterizam a paisagem de uma região. As rochas mais claras geralmente são compostas por sílica e alumínio e as rochas mais escuras geralmente materiais ferrosos. Assim é possível determinar a composição de um terreno pela sua coloração. O Grand Canyon no estado do Arizona, Estados Unidos, é um enorme desfiladeiro com cerca de 350 quilômetros de comprimento por 6 a 21 quilômetros de largura, originado pela erosão das rochas e que suas variadas colorações dizem aos geólogos muitas informações.





As rochas e seus minerais dizem muito sobre a história da terra através de um ciclo contínuo que existe no planeta. Rochas muito antigas comparadas com outras mais recentes, podem trazer informações de como era o clima, relevo, etc, em eras longínquas. Nas camadas mais externas as rochas podem ser erodidas e transportadas por fatores naturais onde a pressão possa soterrá-las e as enviarem para o núcleo onde serão fundidas pelo calor do centro da terra. Ali se transformarão em magma e poderão voltar à aflorar na superfície pela atividade vulcânica, como é o caso por exemplo do basalto, oriundo das rochas vulcânicas solidificadas, ilustrado pela foto abaixo.





Bem, espero ter esclarecido um pouco sobre este pequeno equívoco que algumas pessoas cometem ao se referirem à uma mas que na verdade queriam abordar outra.


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Um Pouco da Nossa Atmosfera

A atmosfera terrestre é uma extensa camada que efetua e possibilita diversos fenômenos naturais essenciais à nossa existência.

*Uma das principais camadas desta região no nosso planeta é sua magnetosfera, a camada mais externa da atmosfera, que entra em contato diretamente com o cosmos. Situada entre 965 e 64600 kilômetros acima da superfície, é constituída de prótons e elétrons originadas do sol e que foram incorporadas nesta área pela gravidade terrestre. Essas partículas fazem com que fragmentos espaciais como por exemplo os cometas sejam dilacerados, ao se colidirem, evitando que milhares destes cheguem à superfície terrestre todos os dias. Quando estas partículas descem à camadas mais inferiores, chocam-se com as partículas do ar e emitem um brilho que é nada mais que as auroas boreais (pólo norte) e austrais (pólo sul) como ilustra a foto abaixo.





*Outra importante parte da atmosfera é a troposfera, que atua na formação de nuvens e clima da terra. É nesta camada que existem as formas de vida, exceto os tipos de vida aquáticas e subterrâneas. A altitume máxima desta zona pode chegar à 6 kilômetros. As nuvens são agregados de minúsculas partículas de água ou gelo suspensas no ar. Sem as nuvens, calcula-se que o clima terrestre seria em média 15°C mais elevado, o que comprometeria nossa existência ou no mínimo, expondo à niveis críticos nosso contato com os raios solares. Estas são classificadas de acordo com sua altitude, aspecto e composição.


*Cirros, que são geralmente brancas e suaves, existem nas grandes altitudes e formadas por pequenos cristais de gelo.



*Cúmulos, que possuem maior tamanho vertical e base achatada, geralmente precedem bom tempo.



*Estratos, nuvens baixas que geralmente se apresentam em várias camadas, uma acima da outra. É normal serem associadas às tempestades.




Podem haver a combinação destes tipos citados gerando mais tipos de nuvens. Bem, espero ter feito uma pequena abordagem desta camada, há diversas outras divisões desta igualmente interessantes.


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Curiosidades da Lua




A lua é o astro que melhor podemos observar à olho nu. Durante milhares de anos serviu de inspiração para pessoas criarem fantasias e lendas sobre sua notória presença no firmamento. Há diversos mitos que falam desde que suas manchas são um rosto, chegando até a afirmarem que é são Jorge lutando com um dragão.

1º Na verdade as manchas são a diferenciação do tipo de terreno lunar, somado às sombras de diversas crateras provocadas por colisões com cometas.

Mas por que sempre vemos esta parte da lua?





2º Este é o famoso álbum da banda de rock Pink Floyd, e chama-se não por acaso the dark side of the moon, o lado negro da lua. Nós aqui da terra nunca vemos a metade oposta da lua, devido à coincidência de sua lenta órbita sobre si mesma com a órbita que efetua ao redor da terra. A figura abaixo que fiz ilustra isto.





3º Esta coincidência ocorre devido à sua fraca gravidade, demonstrada pela pouca atividade geológica. Neil Armstrong afirmou ver manchas negras surgirem do chão, provavelmente resquícios da queima de gases do interior do astro, diferente de outras luas no nosso sistema solar, como por exemplo a lua Encélado de Saturno, que possui grandes gêisers que cospem enorme quantidade de gelo no espaço(veja foto abaixo).





Quando a lua aparece no horizonte e esta está cheia, nos proporciona um espetáculo à parte no firmamento:





4º Mas esta beleza tem explicação, principalmente devido ao seu tamanho "maior" de quando está no alto dos céus. Na verdade ela incrivelmente não varia seu tamanho nem um pouco, o que está errado é nossa percepção das coisas, causada pela ilusão de ponzo. O que acontece é que quando está no alto nós somente vemos a lua e algumas estrelas, e quando ela está nascendo no horizonte, está perto de casas, montanhas, árvores etc. Assim podemos fazer a comparação dos tamanhos e o astro nos parece maior. Abaixo mostro um exemplo do que acontece neste tipo de ilusão ótica, onde a linha inferior parece ser menor que a linha superior por causa da imagem de fundo:





Bem, espero ter feito uma boa abordagem sobre alguns temas interessantes deste satélite, e principalmente despertar nos leitores deste blog um interesse em conhecer as maravilhas deste universo.


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